Desafio meu corpo
com a prerrogativa
da liberdade,
e ele dóí.
Sou traída pelo desejo
de ser amada e aceita,
e ai não me reconheço.
SOU PÁSSARO !
SOU CRIANÇA PERDIDA !
SOU MULHER AMADA !
Um minueto toca ao fundo,
ouço outros sons de coisas
que não estão aqui,
tenho medo
de ultrapassar essa linha.
Me deito na NORMOSE
e acordo com escoliose,
destituída do poder
de soltar meu corpo,
ele doí.
A incerteza
é um principio virtuoso
diz a filosofia.
O medo não.
San, 27/08/11