terça-feira, 30 de agosto de 2011

Barbara


Renego o seu amor
e reescrevo meu destino,
em palavras duras
e risadas de escarnio
lhe torturo.

Não vou me entregar
e nem posso viver
longe de você.

É disso que é feito
minha substância
o aço frio 
dessa amarga 
lembrança.

Nada me fará erguer meu rosto
para acompanhar seu desterro.

O amor corrompido,
burilado em fogo,
moldado em dor,
lagrimas de desgosto
para ferir seu rosto
e não ser amor.



San, 29/08/11