Que o ontem passe finalmente
pela porta do esquecimento
e as risadas voltem a ser
calorosas e abundantes.
Que o agora seja o agora
não o "depois de amanhã"
nem o "ano que vem"
ou "algum dia".
Que não exista expectativas,
planos e cobranças
apenas percepções, emoções,
entrega plena.
Que possamos conjugar o "sou"
entremeado com o "estou"
na amplidão das consequências.
San, 24/03/2015