A força da minha sobriedade
esta intimamente conecta
a solitária felicidade.
Quando zelo pelos outros
não consigo cuidar de mim,
quando me amparo
abandono o outro.
Não consigo dançar a dois,
piso no pés dos sentimentos,
esbarro nos hábitos cotidianos
e machuco meus cotovelos.
Deveria ser mais fácil
mas fui treinada para a desconfiança,
auto-engano, discórdia, manipulação.
Não são os outros,
mesmo quando inadequados,
sempre serei incapaz de acompanhar
essa valsa longa.
San, 21/11/2015