Me surpreende
quanta suavidade
pode estar contida
num único corpo,
numa única pessoa.
Um pequeno corpo
com uma imensa história
de dor, guerra, dizimação,
e renascimento.
De uma paz tão profunda
que sai pela respiração,
por todos gestos,
pelo simples olhar,
pelo silêncio.
Percebo claramente
que mil livros
não poderiam
dar a instrução
que sua presença traz.
San, 29/04/2015