Tomo descanso na falta de objetivos,
planos, metas, caminhos traçados,
segura na tranquilidade das coisas
que acontecem no seu momento certo.
A mente dormita na exubêrancia
das imagens do momento presente,
pacifica, centralizada, quieta,
sem necessidade de vigilância.
Não é possível sentir a dimensão do que não existe,
nem dar existência ao que não se sustenta
pela necessidade do agora.
Dizem que a prática leva a perfeição
talvez mais do que conduzir
ela apenas a revele,
algo que sempre esteve lá
como uma pipeta de ouro
segura no meio dos cascalhos.
San, 08/09/2015