Num minuto eu mudo o pulso
e no impulso tomo outro rumo
bem diferente daquilo
que aparentemente
estava determinado,
anteriormente estabelecido.
Esses confrontos afrontosos
a sabedoria intima,
mínimo equilíbrio,
a própria soberania,
me traz o imperativo do silêncio,
não expor nada de mim
porque tudo é fugaz momento.
Meu caminho é um rio
de forte correnteza,
me debato em pedras na descida,
provavelmente
chegarei ao mar esmigalhada,
totalmente inconsciente
do meu poder inerente.
San, 12/09/2015