Enquanto seu corpo balança
na perfeita moldura da vida
novamente sinto que o amor existe,
e em seus redondos volteios
retorna os meus anseios.
Quero que essa dança nunca termine
e tal qual uma serpente
vou me desgrudando
desse corpo tão velho
e alcançando seu braço luz.
Me deixe morrer agora,
me deixe viver agora,
me deixe atravessar
o seu espelho.
San, 01/02/13