Quero viver
com as minhas próprias pernas,
quero olhar o mundo
pelo meus próprios olhos,
então não lhe entrego
minha consciência,
venha buscar na força,
é minha vida a razão de estar aqui.
Eu não tenho nada para lhe dar,
eu só quero viver,
eu só penso amar,
envolvido pelo seu ódio,
entre as suas armas,
você me ameaça,
mas não me cala.
Quero dançar a musica errada,
quero subir como aranha pela porta,
o que é meu não é seu,
nunca será seu,
eu não lhe dou o que esta comigo.
Você me ataca, atraca, persegue
me ata a corrente do fluxo cego,
com seu mãos sanguíneas,
tenta calar minha boca
com sua força bruta.
Eu carrego a dor
dessas questões malditas,
nunca explicadas,
nunca resolvidas.
San, 02/02/13