Tristemente vejo a mulher coisificada
novamente, como sempre,
agora mais pela própria mulher
com ares de modernidade
e liberdade de expressão,
sexual, gênero, numero, grau e força
como se força estivesse somente no corpo
geralmente nu em poses e ofertas,
algo que desperte a cobiça
tenha alto poder de venda
e traga a contrapartida financeira
num desbunde de bundas sem cabeça,
de corpos sempre magros
de peito siliconado,
de pessoas que se exibem,
sem sonho além de serem consumidas,
sem entendimento da manipulação
pela qual passa e repassa,
a atual prostituta de si mesma.
San, 29/12/2015