E cada vez que eu tropeço, penso:
- Que venha logo esse chão!
Mas não!
Ainda estou nas nuvens,
no alto, tão desatento,
perdido nos meus momentos.
Minha vida é assim
constantes voos sem roteiros,
sem pretensões,
desafiando as dimensões.
E toda vez que eu tropeço, pergunto:
- Que faço da vida para ser assim?
Enfim! Qualquer coisa! Toda coisa!
Pode ser essa minha essência,
a chave da resiliência,
grave inconsciência
desafiando as dimensões.
San, 16/12/2015