Dê ao outro
a liberdade de ser frágil,
e não desejar a cura,
de não querer apoio ou orientação,
permita que ele mesmo avalie
como vê ou sente
sua própria vida.
E sem irritação ou intromissão
respeite que ele considere belo
o que talvez você julgue feio,
e como adequado ou normal
o que você diga ser doentio.
Dê ao outro
o espaço e tempo
próprio e intimo
para pensar,
e direito de não querer avaliar,
olhar, ponderar, mudar,
ser de outra forma.
Mesmo que para você
existam outros conceitos,
preceitos, estradas, normas,
orientações, desejos, expectativas,
se cale, não insista,
não persista,
se recolha,
deixe que cada um faça
sua própria escolha.
San, 06/07/2015