O que restou
do meu coração afogado
do meu coração afogado
não dói mais,
as marcas são as margens,
pois as memórias
vivem muito mais.
Meus sonhos são agora
pequenos suspiros
levados facilmente pelo vento,
não ha mais forças para lutar.
Minha essência mora
em algum lugar
enquanto minha mente
é refém dos maus hábitos
sem entender
o que eu realmente sou.
E eu continuo aqui
replicando essa história
de mim para o mundo
da ignorância para a lucidez,
do medo para a libertação,
de mim para mim.
da ignorância para a lucidez,
do medo para a libertação,
de mim para mim.
San, 20/10/2015