seu telefone esqueci,
e não quero mesmo
lhe dizer mais nada.
Nenhum soneto,
poesia, musica,
crônica, conto,
frase, ditado,
nem um UI
e nem um AI.
Perdi também a vontade
de entender sua irracionalidade
sua vazão bestial de emocionalidade
sua visão diferencial própria
tão torta, tão promiscua.
Sai do seu espaço curvo,
cantinho apertado
embaixo da escada,
sai da sua vida minguada,
sua vida de porres marcados,
sua vida de truco.
San, 24/11/2014