quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Balada da vida perdida


A nossa infância morta
ainda pode brincar
no patio vazio
das nossas insensíveis portas.

Não tenho nada não !

Não posso nada lhe dar !

Nada, nada, nada !

Eco das nossas maldades diárias.


San, 01/12/81