Vou levando e sendo levada
em fé amada apertada corda
seguindo aqueles que aqui estão.
Em todos a humanidade frágil
lagrimas desmaios cantos saudações
e no calmo rosto envolto em flores
contrastes do amor e da ilusão.
Não vim aqui negar aquilo que se avoluma
vim seguir aquilo que já me toma
não sairei daqui por acreditar no medo
estou aqui para resgatar o primitivo Ser.
Aperta a mão na corda,
a corda não mão,
um corpo no corpo da frente,
seguindo, vendo, sentindo, lento,
em Nazaré tem redenção.
San, 10/10/11