sair do estado de alerta,
ideias, fé, conceitos, direção.
Ser tomado por um sono profundo,
sem imagens, sensações, cotidiano,
sem conhecimento de si ou do outro,
sem saber do corpo, do ontem,
sem despertador.
Deitar assim sem expectativas,
se afastando de tudo
identidade, desejo,
proposta, meta, objetivo.
Nada seja, nada veja, nada busque,
nada encontre no nada que lhe abraça,
apenas se misture a essa graça
do interromper da consciência.
San, 10/10/10